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sexta-feira, fevereiro 25, 2005

O Senhor dos Gatos (conclusão)
 

Esta é a conclusão do conto que iniciámos aqui, continuámos aqui e aqui.




... Da casa apenas restavam as paredes exteriores calcinadas.
A mulher falecera carbonizada.
Os gatos também.
Solitário, sentiu que ser homem era estar para além dos outros homens, para além da dor, da obsessão da vida, da loucura e da exigência social.
Constatou com a amargura da perda, que os gatos que tivera nada lhe exigiram em troca, apenas o carinho e a veracidade de ser humano.
Hoje gostaria de trocar essa condição de humano e esquecer tudo: falsidades, sociedade, hipocrisia, promessas, materialismo frívolo, egoísmo, guerra e imbecilidade.
No meio da avenida, falando com o arrumador de automóveis para enganar o silêncio da solidão que o persegue, discursa a moral dos sentidos para a imoralidade dos que o apontam sem sentido e sem razão.
E, tecendo carinhos e entretecendo firmes vontades que o fútil lugar comum teima em reprimir, continua a alimentar os vadios gatos de rua, perdido nos gestos que esconde e que inventa, não por querer, mas por entender que serão sempre gestos que a pluralidade dos homens nunca compreenderá e apagará para sempre da memória.

(Fernando Magalhães, E.B. 2/3 da Junqueira, Vila do Conde)

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quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Os Sonhos dos Gatos
 

Depois de alguns dias sem publicar qualquer texto, aqui fica um sonho...


O gato do telhado, que passava o dia no telhado, e o gato da janela, que passava o dia à janela, quiseram mudar a vida.
- Vamos fazer uma só casa para nós. - propôs um deles.
- Boa ideia! Boa ideia! - aplaudiu o outro.
Não interessa quem falou primeiro. Basta que se saiba, aqui em segredo, que qualquer dos dois gatos era um bocado lunático, de tanto olhar para a Lua em noites de lua cheia...
- Para construir uma casa, temos que começar pelo princípio. - decidiu um deles.
- Pois claro! Pois claro! - concordou o outro.
Até este ponto não houve problemas. Mas as dificuldades já vinham a caminho...
- Começa-se pelo telhado. - sugeriu um deles.
- Começa-se pelas janelas. - contrapôs o outro.
Aqui não se entenderam. Discutiram, miaram, "remiaram", bufaram e até se "agatanharam".
- Vou construir a minha casa sozinho. - disse um deles.
- E eu vou construir a minha casa sem mais ajuda. - disse o outro.
Estava desfeita a sociedade. Cada qual foi para seu lado.
Que pena!
Ficaram então sem casa?
Pois claro que sim.
Pois claro que não.
O gato do telhado juntou umas telhas, ajeitou umas sobre as outras e miou todo contente:
- Como construtor sou um primor!
Depois adormeceu em cima da sua obra.
O gato da janela juntou umas madeiras, pregou-as umas às outras e miou feliz da vida:
- Na construção sou campeão!
Depois adormeceu atrás da sua obra.
Querem acordá-los do seu sonho de gatos sem eira nem beira?
Querem desiludi-los e dizer-lhes que estão ambos enganados?
Não querem?
Nós também não.

(Aluísio, obs: este texto foi elaborado por mim e pela minha mãe)

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quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Era uma vez...
 

A Fátima gosta mesmo muito de escrever quadras.


[imagem in damisela.com ]

Era uma vez
O pato Barnabé
Que logo que nasceu,
Desmanchou um pé.

Era desastrado
E muito trapalhão
Mas quando fazia asneira,
Corria mais que um cão.

Ele não tinha amigos,
Dele ninguém gostava
Por ser muito desastrado
E toda a gente de tudo o culpava.

Ele andava muito triste.
Pobre pato Barnabé!
E sempre que corria muito
Partia ou desmanchava um pé.

Era um pobre coitado
E sempre sem companhia.
Mas logo, mais tarde,
Arranjaria uma patinha.

Ficou feliz da vida
O pato Barnabé
Quando teve patinhos
Que não desmancharam o pé.

Enfim, uma história.
Sobre um pato Barnabé!
Uma história engraçada
De me partir o pé!

(Fátima, 6.F, E.B. 2/3 J. Saúl Dias)

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terça-feira, fevereiro 15, 2005

Um Livro
 

Na Escola E.B. 2/3 da Vidigueira há uma netescritora que se chama Rosa Lobo.
Ela gosta muito de escrever, de ler e, inspirando-se num poema de João Pedro Mésseder, enviou este "amigo"...

[imagem in ache.com.br ]

Levou-me um livro em viagem
Mas não sei por onde andei
Fui do Alasca ao Deserto
Na companhia de um rei.
Para falar a verdade...
A verdade é que não sei.

Com o livro cruzei o mar
Não sei com quem naveguei
Com marinheiros, corsários?
Febres e medos passei.
Para falar a verdade...
A verdade é que não sei.

Um livro levou-me longe
Não sei por onde é que andei
Por cidades devastadas
Fome e guerra encontrei
Para falar a verdade...
A verdade é que não sei.

Com ele levou-me um livro
Até ao coração de alguém
E aí me enamorei
Foi de uns olhos, uns cabelos?
Para dizer a verdade...
A verdade é que não sei.

Um livro em passe de mágica
Tocou-me com o seu feitiço:
Deu-me a paz e deu-me a guerra
Mostrou-me as faces do Homem
Porque um livro é tudo isso.

Levou-me um livro com ele
Pelo mundo a passear
Nem me perdi, nem me achei
Porque um livro é afinal
O que no sonho encontrei.

(Rosa Lobo, 6ºA)


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segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Palavras Ilustradas
 



Hoje foi dia de Palavras Ilustradas no Museu Nogueira da Silva.
O autor foi João Pedro Mésseder.
A notícia, mais desenvolvida, aparecerá brevemente em "Os nossos encontros".


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Milhos e Esmeraldas
 

Esta é a primeira parte de uma história escrita por um dos netescritores da Escola E.B. 2/3 Júlio Saúl Dias.



[imagem in clicmercado.com.br ] [imagem in colecione.com.br ]

Andava um galo a depenicar num monte de nada quando, escava aqui, escava ali, com as patas de ancinho, encontrou uma pedra preciosa. Era uma esmeralda.
- Antes fosse um grão de milho. - comentou o galo - De que me serve uma esmeralda, se não me enche o papo?
Andava um mineiro a explorar uma mina abandonada quando, escava aqui, escava ali, com a pica, de mansinho, encontrou uma semente grelhada. Era um grão de milho.
- Antes fosse uma esmeralda - comentou o mineiro - De que me serve um grão de milho, se não me enche o saco?
E agora? Vamos trocar as voltas e dar o grão ao galo e a esmeralda ao mineiro? Mas como? Como é que eu me saio desta? O caso está imbricado.
Mais imbricado ainda porque o galo, como todos os galos, costumava engolir pedrinhas para ajudar a trituração da "comedoria" (quando havia!), decidiu:
- Para mim esta esmeralda é uma pedra como as outras. Que marche para o papo!
E engoliu a pedra preciosa.
Por sua vez o mineiro, desanimado com a sua pouca sorte, restituiu a semente à terra ao sair da mina. Enfiou-a por um buraquinho, tapou-a e depois a regou-a.

(Aluísio)


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O Senhor dos Gatos III
 

Mais um bocadinho deste conto...



Eram quatro horas e vinte minutos da madrugada.
Fazia a ronda no edifício de uma multinacional onde o tinham contratado como vigilante.
O telemóvel vibrou.
Do outro lado disseram-lhe que a mulher estava no hospital e que uma fuga de gás tinha provocado um incêndio em casa...

(Fernando Magalhães, E.B. 2/3 da Junqueira)

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sábado, fevereiro 12, 2005

O Senhor dos Gatos II
 

E o conto continua...



Soube mais tarde que tinha sido jogador de futebol.
Jogou cegamente a bola da sorte até à exaustão, até à aposentação trabalhada, suada e perseguida em outras sortes e outros locais, pontapeando agora o destino sem bola e sem visão clara de futuro.
No fado obscuro desse tempo tinha casado e adquirido uma pequena habitação com a ajuda de prestações pagas a uma instituição bancária, sempre solícita nestes casos.
Nunca teve filhos, mas o amor dele e da mulher pelos gatos completou o equilíbrio ausente e enquanto o espaço o permitia, qualquer gato teve direito a carinho, alimento e educação. Sim, porque isto de educar gatos é como educar filhos: ensinamos-lhes boas maneiras, hábitos de higiene, conselhos para atravessar as ruas, ou desesperamos quando chegam mais tarde a casa perdidos nos telhados de uma relação qualquer.

(Fernando Magalhães, Escola E.B. 2/3 da Junqueira)

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sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Mais amigos
 


Fata Morgana...
...ou o Claro Obscuro

Encontrámos, num passeio ao acaso e com regresso, esta fada.
Ela já nos conhecia e nós gostámos muito de saber que ela nos tinha colocado em O Povo das Fadas.
Vamos acrescentá-la aos nossos amigos.


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O Senhor dos Gatos I
 

Os netescritores têm professores que também gostam de escrever!
Este conto, cuja publicação iniciamos hoje, foi escrito por um desses professores.





Tricotava gestos no meio da noite, escondendo o novelo das intenções a pessoas que aparentemente alheias passavam, ou ao trânsito automóvel que de olhos abertos em luz varriam uma rotunda da cidade.
Cirandava no exterior de uma fábrica em ruínas, após ter estacionado o carro, já com uns dez anos marcados de arranhões e tinta preta baça. Contornou o veículo, abriu uma das portas, retirou um saco plástico e olhando à volta e ensaiando passos incoerentes, baixou-se e espreitou para debaixo do automóvel. Desatarraxou a antena que guardou no interior do mesmo, trancou as portas, colocou o saco sobre o "capot" e olhou em redor. Por vezes encolhia-se encostado ao carro, de braços cruzados, qual animal acossado, quando vislumbrava algum transeunte mais próximo.
Nos momentos em que o silêncio se abatia na quietude esquecida de movimentações, apartava restos de comida do saco plástico e passava-os para um recipiente de "fast-food" sem retorno, ciciando palavras e mergulhando a mão numa falha entre tijolos que entaipavam uma das entradas do degradado edifício.
Então aparecia um par de olhos luminescentes que saltando pelo orifício procuravam ronronando o alimento e, pouco depois, mais dois pequenos gatos se lhe juntavam no festim nocturno tão aguardado.
Desemaranhando toscas carícias nos pêlos mal tratados de sóis e chuvas de abandono, como anfitrião empenhado acompanhou o apetite voraz e serviu leite num prato de papel.
Reparando na lânguida preguiça que a satisfação da abundância provocara, colheu do automóvel uma caixa de cartão forrada com um pequeno cobertor e colocou-a ao abrigo do motor ainda quente.
Provavelmente desejou uma boa noite em linguagem felídea e lá se foi, avenida abaixo, no seu passo bamboleante, absorvido pela escuridão, com a qual candeeiros de luz empalidecida, teimosamente jogavam às escondidas.
E, todos os dias, obstinada e escrupulosamente, se repetiam os gestos semi-escondidos, cúmplices da noite, repartidos em solidões coniventes e preenchidas.

(Fernando Magalhães, Escola E.B. 2/3 Junqueira)


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quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Tragédia na Ásia - 2
 

Ainda sobre o maremoto ocorrido em Dezembro passado, e para que a solidariedade "não adormeça", o Rui, também da Escola E.B. 2/3 da Vidigueira, enviou este trabalho.


[imagem in emd.wa.gov ]

A Ásia é o continente maior que há no mundo, sendo o seu clima variado; há regiões em que os Invernos são rigorosos e há outras em que o clima é temperado e tropical. Este Continente é, ainda, aquele que possui mais habitantes.
Devido a esse clima tropical, a Ásia é visitada por milhões de turistas, todos os anos, que procuram belas praias, destinos paradisíacos com o objectivo de descansar. Entre estes turistas, encontram-se muitos portugueses que procuram praias muito diferentes daquelas que há no nosso país, isto é, com areias mais brancas e águas mais quentes.
No entanto, este ano, as férias na Ásia tornaram-se um pesadelo para milhares de pessoas. O maremoto, tsunami, fez cerca de cento e trinta mil mortos e milhares de feridos, deixando, ainda, várias famílias separadas pela catástrofe e na miséria.
O Tsunami, de acordo com alguns especialistas, foi previsto mas não se sabendo ao certo a hora e o dia em que iria acontecer. Contudo, este acontecimento foi omitido à população em geral. Em causa, estavam os interesses políticos e económicos, pelo que a população e os turistas, os quais são uma das especiais fontes de rendimentos, não foram informados.
Face a uma tragédia destas proporções é muito difícil reconstruir a vida de muitas pessoas que ficaram sem casa, sem família e sem trabalho. Para as ajudar, é preciso a contribuição do mundo inteiro.
O apoio que poderá ser dado a estas pessoas será através de pessoal especializado, como médicos, enfermeiros, bombeiros e polícia para tentar curar e encontrar ainda as restantes. Também podemos ajudar fornecendo medicamentos e alimentos para os sobreviventes.
Em Portugal existem campanhas com o objectivo de angariar fundos e, na minha opinião, todos os portugueses deveriam contribuir, não só com dinheiro, mas também com alimentos que poderiam deixar nos supermercados ou hipermercados e, ainda, com roupas que já não usam e que, por vezes, deitam fora.

(Rui Conqueiro, 7ºC)

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sábado, fevereiro 05, 2005

Intervalo
 

Vamos "jogar o Carnaval" como se costuma dizer!
Voltaremos na próxima semana.
Até lá, e se quiserem, oferecemos a re-leitura da nossa netescritora premiada.
Poderão começar pela Poesia, voar até A Lua, viver A Vida, reviver a Vida Escolar, fazer um Safari, sonhar uma Noite de Natal, sentir Emoções ou ter um Momento de Melancolia.

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Tragédia na Ásia
 

Da escola E. B. 2/3 da Vidigueira chegou este texto do Pedro.



[imagem in madlantern.com ]

No dia 26 de Dezembro de 2004 o Sudeste Asiático sofreu um terramoto com epicentro no mar. Quatro horas depois, a costa foi varrida por um Maremoto ou Tsunami.
As pessoas faziam a sua vida normal. As que estavam na praia viram a maré vazar rapidamente e surgir uma onda da cor da terra, em direcção à praia. Esta onda, com cerca de dez metros, arrastou pessoas e casas destruindo tudo o que lhe aparecia à frente, matando milhares de pessoas que eram, na sua maioria, turistas, pescadores e crianças.
As consequências foram catastróficas: povoações desapareceram, outras ficaram isoladas, sendo a Indonésia a zona mais afectada.
As pessoas que sobreviveram a esta catástrofe ficaram sem casa e muitas sem família, e as crianças foram as maiores vítimas, pois muitas ficaram órfãs e outras foram traficadas por pessoas sem escrúpulos.
Se eu pudesse ajudar estes jovens da minha idade, dava-lhes novas famílias, para crescerem sem problemas.
A Ásia, o maior continente de todos e o mais povoado, precisou da ajuda do mundo para medicamentos, comida, roupas, ajuda médica, bombeiros... para poder sobreviver.
Dêmos-lhe todo o nosso carinho, a nossa atenção, o nosso abraço.

(Pedro Alvorada, 7.ºC)

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sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Escola da Minha Vida
 

Decorreu esta tarde, no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim, a festa de encerramento da oitava edição do Escola da Minha Vida.

Esta iniciativa é uma organização do Pelouro da Juventude, através da Casa da Juventude, com a colaboração das escolas EB 2/3 Flávio Gonçalves, Cego do Maio, A-Ver-o-Mar, Rates, Beiriz e Grande Colégio e as secundárias Eça de Queirós e Rocha Peixoto.

Houve espectáculo de dança e entrega de prémios dos concursos de Dança, Poesia, Conto, Escultura, Pintura, Banda Desenhada, Música e de provas desportivas.

A Sofia Garcia, que os nossos amigos já conhecem desde que a 16 de Junho de 2004 publicámos a sua Poesia, recebeu o terceiro prémio no concurso de poesia com o Momento publicado a 19 de Dezembro do mesmo ano.


Em nome de todos os netescritores: PARABÉNS SOFIA!


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quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Melancolia
 

Os nossos amigos já conhecem alguns textos e poemas da Sofia por isso não vão ficar admirados com uma boa notícia que daremos, amanhã ou depois, sobre esta netescritora.
Até lá, aqui fica mais um poema da sua autoria para ler, meditar e... talvez comentar!


[pintura de Federico Castelluccio in federicocastelluccio.com ]

Quando estou triste,
o meu mundo cai.
Cai num precipício fundo
e difícil de sair.
As flores murcham,
os pássaros não cantam
e o quotidiano é uma rotina
onde as pessoas não exibem os dentes.
É onde o sol não nasce
e onde na escuridão permanece o silêncio.
Por isso, acendem-se velas
de esperança, até se ver nascer
o maior dos sorrisos.
Isto é a vida, que por vezes
não podemos escolher.
Mas a que podemos dar outro sentido.

(Sofia Garcia, 7.º ano Esc. Flávio Gonçalves)

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terça-feira, fevereiro 01, 2005

Dia Mundial dos Amigos
 

Hoje, logo de manhã, recebi esta sms de uma GRANDE amiga:

"Hoje é o dia Mundial dos Amigos! Manda esta mensagem aos teus melhores amigos, até a mim se eu for um deles, e vê quantas irás receber. Se forem mais de 7, tu és amado(a)..."

Assim fiz e enviei, enviei, enviei...

[ logo de Rafael Blon Faria in coltec.ufmg.br ]


... depois fui para a Escola E. B. 2,3 Júlio Saúl Dias, o netescritor Tiago Miguel escreveu isto:

O que acho do Dia Mundial dos Amigos?
É um dia muito importante para todos nós porque é um dia em que todos os amigos se tornam mais amigos ainda.
Dia Mundial dos Amigos está a dizer tudo, não é?
Bom, o Dia Mundial dos Amigos é um símbolo de paz, amor e amizade.

(Tiago Miguel, 6.º ano)

... e eu tive um belo dia!


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