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sábado, julho 31, 2004

Quadras da praia
 

A Mariana Rita, netescritora de Leiria, escreveu estas quadras sobre a praia.
Os netescritores vão descansar e recarregar baterias para voltarem, em força, depois de duas semaninhas de férias!


[ in pontoico.com ]

Na praia, o sol
é sempre muito quente,
talvez seja por isso
que está sempre cheia de gente.

Belas são as suas marés,
baixa e cheia
e até há uma praia,
de lagoa na areia.

( Mariana Rita, 4.º ano, E.B. 1 Amarela)

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quinta-feira, julho 29, 2004

Tantos Amigos!!!
 



[ in mexonline.com ]

Por motivos imprevistos, uns "discos avariados", não nos foi possível publicar textos dos netescritores durante estes dias e verificámos, com grande alegria, que os amigos não nos esqueceram. 
Amita, o António, o Eduardo e a Isabel bateram-nos à porta e, como ela está sempre aberta, eles entraram e por aqui estiveram um bocadinho a conversar. Foi muito bom vê-los e ouvi-los.

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sábado, julho 24, 2004

Os mais pequeninos
 

Os netescritores mais pequeninos também gostam de escrever.
Estes Sons da Floresta foram redigidos por netescritores do Jardim de Infância de Rio Mau.




[ in terravista.pt ]

Havia numa floresta
Um cuco a cantar
Atrás de uma giesta
Nós fomos escutar
Cu, cu, cu, cu, ru, cu, cu. 

[ in infomataro.net]

 A noite estava escura
E não havia luar
Ouvia-se lá ao longe
O lobo a uivar
Au, au, au, au, au

(in, Aguarela - Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas da Junqueira)


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sexta-feira, julho 23, 2004

E a aventura termina! Ou talvez não...
 



[ in autofx.com ]

As Amazonas (Parte V)

Porém André, na tentativa de apanhar o cinto que serviria para provar que tinha estado com as Amazonas, accionou um alarme. Todos começaram a correr mas o André não desistiu do cinto e, quando tentava agarrá-lo, as paredes começaram a desabar e, só por sorte, conseguiram alcançar a saída.
Quanto às Amazonas... a única saída fechou-se pois André, ao agarrar o cinto, pôs em marcha o mecanismo que destruiria a única saída possível mas... ainda havia uma saída, que só as rainhas conheciam, do outro lado da montanha. Nada as preocupava caso eles decidissem voltar, pois sabiam que pensavam que este tinha sido o fim do reino das Amazonas.
Entretanto, já cá fora, Isabel perguntou a André se pelo menos tinha trazido o cinto ao que ele, muito atrapalhado, respondeu:
 - Deixei-o cair na altura em que as paredes vieram abaixo! E nunca me irei perdoar por isso! Como vou provar que aqui estive?
 - Só não percebi uma coisa... quem foi que nos atirou aquela chave? Quem foi? - indagou Mig.
 - Sabes, Mig! Eu vi a rainha mas... é melhor esqueceres este assunto para sempre! Tu não tens perfil de Rei. - aconselhou a Isabel.
Todos se riram excepto Mig que permaneceu sério e foi ficando para trás para pensar na sua Rainha. Viu então, entre os arbustos, uma luz que o ofuscou por breves instantes. Com muito cuidado afastou os arbustos e eis que encontrou um envelope com o seu nome escrito a ouro. Abriu-o e viu... mais uma peça do puzzle!!...
( Nuno Filipe, 9.ºB, E.B. 2/3 J. Saúl Dias)

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quinta-feira, julho 22, 2004

Este episódio é aquele que antecede o último...
 



[ in egiptologia.com ]

As Amazonas (Parte IV)  

Percorrido um longo caminho encontraram uma ampla cidade com uma grande fonte, casas enormes, bonitas, jardins cheios de tulipas e, ao fundo, um palácio - o mais bonito que eles já tinham visto. Ficaram surpreendidos, estupefactos! Inesperadamente duas Amazonas encontraram-nos e levaram-nos de imediato para o palácio da Rainha.
No caminho passaram por jardins magníficos com flores lindas e variadas. Nunca tinham visto nada tão belo, tão verdejante, tão colorido! Ao entrarem no palácio ficaram pasmadamente admirados! Já tinham passado pela cidade, pelos pastos, pelos jardins, mas o interior do palácio!!... não havia atributos que pudessem descrevê-lo: o chão parecia um espelho, as paredes esculpidas com cenas de batalhas, de corações, de festas, o tecto com uns candelabros que teriam mais de uma centena de lâmpadas, as cortinas bordadas a ouro, jarras e objectos de decoração da melhor qualidade e da maior riqueza e, ao fundo, um trono coberto de ouro e diamantes com uma rapariga, talvez uma das mais belas do mundo, os seus cabelos eram fios de ouro, os seus olhos brilhantes, os seus lábios rubis numa cara branca e bela como a das fadas que realizam os desejos dos mais pequeninos.
Fascinados com toda aquela maravilha, viam-se em presença de uma Rainha. Nesse momento, entre ela e Mig sentiu-se uma química... mas a Rainha, tristemente, disse-lhes:
 - Ninguém vê as Amazonas, nem sai daqui vivo para contar a história. Serão executados ao amanhecer!
E todos foram levados para as masmorras.
A Rainha não conseguia dormir pois só pensava em Mig e decidiu ajudá-los.
Acordaram a meio da noite com o barulho de algo a cair e repararam que eram as chaves da porta da masmorra.
 - Psst! Vamos embora sem fazer barulho! - disse a Carina muito baixinho.
( Nuno Filipe, 9.ºB, E.B. 2/3 J. Saúl Dias)

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quarta-feira, julho 21, 2004

Mais um episódio...
 



[ in penta.ufrgs.br ]

As Amazonas (Parte III)

- Daí, já sei o sítio onde esse nativo mora! - exclamou satisfeito o Mig.
- E daí? - perguntou novamente a Rute.
- Daí que vais fazer as malas e deixas o resto por minha conta - gritou, furiosa, a Carina - eu arranjo o transporte (espero eu?!), vou falar com o meu pai agora mesmo, vou já ao hospital e aproveito para dar um beijo à minha mãe.
Foram todos para casa e, durante uma semana, insistiram com os seus pais para que os deixassem ir a Longeabrava em viagem de férias. Partiram e após longas horas, lá conseguiram chegar à vila.
Passaram por várias ruas sem encontrarem ninguém. Finalmente avistaram um homem a quem perguntaram se conhecia o Zé K. Brava.
- Mora na última casa desta rua, a amarela! - respondeu ele.
Isabel questionou Carina:
- E quem é o Zé K. Brava?
- É o nativo que viu a Amazona.
Pouco depois, já cansados pois tinham andado várias horas... de avião e a pé, lá chegaram a casa do nativo e, após um conversa, Zé K. Brava levou-os ao local onde tinha visto a Amazona.
À noitinha, enquanto dormiam profundamente numa tenda, foram vistos por uma mulher. Esta, ao constatar não haver entre eles meninas bebés e pensando que a sua rainha pudesse ficar desapontada, afastou-se... no entanto uma cobra tinha provocado no seu cavalo algum nervosismo, o que fez com que os amigos acordassem e vissem a Amazona a desaparecer, ao longe. Levantaram-se e seguiram os rastos deixados pelo cavalo mas estes, entretanto, desapareceram.
O André, exausto, sentou-se numa pedra e, por entre os arbustos, viu abrir-se uma passagem secreta. Entraram e seguiram uma luz. De repente, atrás deles, a porta fechou-se.
( Nuno Filipe, 9.ºB, E.B. 2/3 J. Saúl Dias)

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terça-feira, julho 20, 2004

E a história continua...
 



[ in hououji.hpg.ig.com.br ]

As Amazonas (Parte II)

Todos se perguntavam: Será verdade? Como é que elas serão? E o cinto? A cidade será poderosa como as suas habitantes?
Porque já era tarde dirigiram-se para as suas casas e Carina teve uma ideia: Mig ia para casa dela, jantavam lá e depois iam ambos pesquisar na net e em livros, pois assim poderiam descobrir mais coisas sobre as Amazonas.
Antes do jantar estavam simplesmente entusiasmados e o pai de Carina, estranhando, perguntou-lhes:
- Que se passa? Por que estão assim?
- Nada, papá, estamos apenas... - balbuciou Carina.
- ... a fazer um trabalho. - completou apressadamente Mig.
- Não estejam a intrometer-se em nenhum mistério. Já chega de aventuras!! Tens o exemplo da tua mãe. Nem nas férias descansas? Já me cheira a ... - disse o pai.
- ... a queimado?!! - exclamaram os dois ao mesmo tempo e começaram a rir.
No dia seguinte, quando todos se encontraram no Jardim Municipal, Carina e Mig disseram que já sabiam tudo a respeito das Amazonas.
- Mas... como? - perguntou a Isabel.
- Ontem, eu e a Carina, estivemos a pesquisar e chegámos à conclusão de que o cinto das Amazonas existe! E vamos encontrá-lo! - afirmou Mig.
- Mas como conseguiram saber em que sítio viviam as Amazonas?
- Num dos jornais da BioDevelop que a minha mãe tinha lá em casa lemos, de acordo com um depoimento, que um nativo da Amazónia afirma ter visto as Amazonas - respondeu Carina, lendo-lhes a notícia:
"Uma vez... na vila de Longeabrava, um nativo viu uma Amazona que levava uma criança nos braços mas, quando ia chamar a mulher, alguém disparou uma flecha sobre o seu barco e ele fugiu apavorado. Horas mais tarde, voltando com um grupo de homens, procurou, procurou... mas não conseguiu encontrar nada que confirmasse a sua visão."
- E daí? - perguntou A Rute.
( Nuno Filipe, 9.ºB, E.B. 2/3 J. Saúl Dias)

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segunda-feira, julho 19, 2004

Tal como prometemos...
 

... na segunda-feira passada, aqui estamos para iniciar a publicação de um conto do netescritor Nuno Filipe.


[ Paisagem com cavalos, 1977 - Óleo s/ tela - Francisco Rebolo in uol.com.br ]

As Amazonas (Parte I)

 - Bom dia, malta! Venho agora mesmo do clube de arqueólogos onde estou a fazer um curso... - disse o André.
 - Não nos interessa de onde vens! Só sei que andas a chegar atrasado a todos os nossos encontros... - interrompeu a Isabel.
 - Humm... arqueologia?? - pensou a Rute. O que pretendes com isso? Estudar a Civilização Egípcia? Deve ser giro... - comentou ela, com curiosidade.
 - Calma, eu não estou a estudar a Civilização Egípcia, nem a Romana, nem a Grega.
 - DIZ DE UMA VEZ POR TODAS! - gritaram em uníssono.
 - Estou a estudar as Amazonas, umas antigas cavaleiras.
Todos começaram a rir.
 - Uma lenda conta que, por volta do século XV, umas ilustres cavaleiras e arqueiras formaram uma comunidade só de mulheres, no interior da Floresta Amazónica. Elas raptavam bebés (meninas) que criavam e, mais tarde, transformavam em Amazonas ainda mais fortes e mais poderosas! Ao longo dos séculos nunca foram vistas. A rainha das Amazonas usava um famoso e lindo cinto. Segundo a lenda, era um cinto de ouro, cravejado de diamantes, pedras preciosas como rubis e esmeraldas. Mas o cinto era apenas usado durante o dia. À noite era guardado num local muito misterioso!!!!
Estavam todos verdadeiramente curiosos com a história do André! Como adorariam conhecer as lendárias Amazonas e, principalmente, o fabuloso cinto de ouro...
( Nuno Filipe, 9.ºB, E.B. 2/3 J. Saúl Dias)

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segunda-feira, julho 12, 2004

Até já!
 



[in intervalo.com.br ]

Vamos fazer uma pequena pausa. São só oito dias!
Voltamos na segunda-feira, dia 19, e daremos início a um conto do netescritor Nuno Filipe.
Até lá podem reler o que outros netescritores aqui têm publicado desde Março.
Basta procurar nos arquivos!

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domingo, julho 11, 2004

Boas Notícias!!!
 

Já sabem como gostamos delas e hoje temos mais uma...


[imagem in casaeng.com.br ]

Todos nós, netescritores e equipa que desenvolve o projecto Netescrit@, estamos muito contentes e estamos muito gratos a todas as pessoas que responderam ao nosso convite e estiveram na Biblioteca Municipal de Vila do Conde, na sexta-feira passada, para aí verem e conversarem sobre o trabalho que os netescritores estão a desenvolver neste blog e no projecto Netescrit@.
Estivemos com netescritores das escolas E.B 1 dos Correios, E.B. 1 da Junqueira, E. B. 2, 3 Dr. Carlos Pinto Ferreira, E.B. 2, 3 Júlio Saúl Dias, com familiares desses netescritores, com professores seus, com elementos da Direcção do Agrupamento de Escolas da Junqueira e todos puderam constatar que é verdade que "Eles gostam de ler e de escrever!"

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sexta-feira, julho 09, 2004

A Floresta
 

O André e o António também escreveram sobre a floresta.


[imagem in mingaudigital.com.br ]

Há folhas no ar,
A floresta está a murchar.
Agora temos de esperar,
Que a Primavera vá chegar!

A Primavera já chegou
E a alegria voltou,
Mas temos que nos despachar
Que a Primavera vai acabar!

A Primavera já acabou
E o Verão já começou.
Será que as florestas vão arder
Por estar o tempo a aquecer?

(André e António, 7.ºB, in Aguarela, jornal do Agrupamento de Escolas da Junqueira)

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quinta-feira, julho 08, 2004

Era uma vez...
 

"Era uma vez..." é o título que os netescritores mais pequeninos do Jardim de Infância de Parada, com a ajuda das suas educadoras, deram ao texto que "escreveram" sobre a defesa do ambiente.


[imagem in apena.rcts.pt ]

A menina Carina teve uma ideia: vamos salvar a floresta!
Logo o Luís o quis fazer. Mas como? Vamos lá saber!
Já sei, diz o João, não devemos deitar lixo no chão.
Os cigarros têm de apagar para o fogo não começar, diz a Telma.
O Alexandre Araújo avisa: fazer piquenique sem deixar nada sujo!
A Joana diz à sua mana: as árvores são nossas amigas.
Dão-nos o papel, dizem o Tiago Miguel e a Isabel,
Dão-nos o ar puro, diz o Bruno,
E a madeira para a mesa, acrescenta a Ana Teresa.
E o Tiago Faia não quer que a árvore caia,
É lá a casa do esquilo malandro, diz o Leandro.
A Ângela loirinha viu uma andorinha.
Estamos na Primavera, disse a Vera
E as árvores têm folhinhas, diz a Sarinha.
O Carlitos diz aos amiguitos:
TODOS JUNTOS PODEMOS SALVAR A FLORESTA!
(in Aguarela, jornal do Agrupamento de Escolas da Junqueira)

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quarta-feira, julho 07, 2004

Pessoas que ficaram na minha vida...
 

Outro texto do Agrupamento de Escolas da Pedrulha.
Este é da netescritora Beatriz.


[imagem in junior.te.pt ]

Uma das pessoas que ficou para sempre na minha vida foi a minha tia Celeste. Não a vejo há muito tempo e, como gosto muito dela, sinto muitas saudades. A minha família diz que sou muito parecida com ela por causa do meu feitio e pela forma do meu nariz.
Outra das pessoas que ficou na minha vida foi a minha bisavó Beatriz. Nunca a conheci pois, quando nasci, já ela tinha morrido há alguns anos. Em sua memória puseram-me o seu nome. Se o meu bisavô Ramito soubesse que eu era Beatriz, iria descer à terra para ser o meu anjo da guarda. Uma coisa que as pessoas me dizem é que ele gostava muito da minha bisavó e que foi por isso que, alguns meses após a sua morte, não conseguiu resistir à sua perda e morreu. O que eu não dava para os ter conhecido...
Beatriz, 6.º B, Escola E.B. 2, 3 da Pedrulha

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terça-feira, julho 06, 2004

Mais uma boa notícia!
 

Já dissemos isto várias vezes: gostamos muito de dar boas notícias e hoje temos uma.
O Agrupamento de Escolas da Pedrulha vai entrar para a nossa rede netescrita!!!!!! E já temos um pequeno texto de um netescritor deste agrupamento: "Uma das pessoas que ficaram na minha vida...", é o título que o seu autor lhe deu.


[imagem in kalandraka.com ]

Uma pessoa que ficou para sempre marcada na minha vida foi o meu avô.
Fazia-me tudo o que eu queria e contava-me muitas histórias sobre a vida dele. Às vezes eram umas grandes aventuras de barco, passadas nos riachos e valas aqui da Adémia: um dia o barco virou-se e ele teve de nadar até outro barco que transportava pessoas; outra vez o barco foi contra uns salgueiros, e ele ficou lá entalado.
Vou sempre visitá-lo e continuo a gostar dele como se fosse vivo.
(Rodrigo, 6.º E, Escola E.B. 2, 3 da Pedrulha)

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Convite
 



[imagem in lectura.ilce.edu.mx:3000]

Venham à Biblioteca Municipal de Vila do Conde!
Vamos lá estar na próxima sexta-feira, dia 9, pelas 21 horas.
Vamos lá estar para conversar com os netescritores, os seus Pais, os seus Encarregados de Educação e outros familiares seus.
Vamos lá estar para conversar... e ver o trabalho que os netescritores desenvolveram ao longo do ano lectivo que agora termina, no âmbito do projecto Netescrit@2.

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domingo, julho 04, 2004

Safari
 

Em verso ou em prosa a netescritora Sofia escreve coisas muito bonitas, dizemos nós uma vez mais.
Depois de lerem este Safari digam se temos ou não temos razão!


[imagem in safari-wangu.de ]

Luanda, 25 de Março de 1987

A noite estava quente e húmida, Helena sentada na sua secretária escrevia uma carta muito especial.
Tinha vinte e dois anos. Há quatro anos que estava a trabalhar em Angola. Estava feliz! Há muito que esperava aquele momento. Ia finalmente reencontrar o irmão e as suas primas. Desta vez tinha conseguido um meio para os voltar a ver.
Por isso escrevia:
"Amigos, brevemente poderei reunir-me novamente convosco. Arranjei-vos emprego cá e já tenho três bilhetes para um cruzeiro até Marrocos. Aí apanharão autocarro para Luanda. Eu estarei aqui à vossa espera.
Beijos da vossa amiga Helena."

Enquanto Helena esperava impacientemente pela chegada das primas e irmão, estes divertiam-se à grande. Depois de viajarem pelas águas do Atlântico atracaram em Tânger.
Em Tânger, Sofia perdeu-se num labirinto de ruelas sujas encharcadas com água choca. Entrou então numa loja de antiguidades e encontrou um velhote simpático chamado Mamed que a ajudou a procurar o Rui Pedro e a Catarina.
Encontraram-nos numa farmácia que cheirava a especiarias. Com alguma tristeza despediram-se de Mamed e do farmacêutico Ismael que era muito brincalhão e correram para o autocarro.
Ao chegar a Luanda avistaram Helena que, de braços no ar, gritava pelos seus nomes. Depois de muitos abraços e beijinhos foram para casa, conversando.
No dia seguinte, ao amanhecer, tomaram um pequeno-almoço leve, à base de frutas coradas e sumarentas, e partiram para um safari.
No meio da savana viram antílopes, zebras e elefantes. E, ao sentirem a aproximação de uma manada de pacaças, pararam o jipe para as deixar passar. Avistaram avestruzes e uma girafa solitária. À medida que andavam, a erva seca ia-se tornando num verde que brilhava com os reflexos do sol. Havia muitas árvores e macaquinhos saltitantes que se empoleiravam nas suas copas. Helena revelou-lhes então:
-Este é o sítio mais bonito que eu conheço!
E realmente era lindo... Por entre a sombra fresca das árvores e o cheiro da terra, penetravam entre os ramos uns raios de sol que davam um ar mágico àquela selva.
-É um bom sítio para o nosso piquenique! - sugeriu o Rui.
Depois do piquenique foram passear. No fim, deram uns mergulhos nas águas límpidas de um lago. Já era tarde quando olharam para o relógio e rapidamente entraram no jipe para voltar a casa. Ainda estava muito calor!
Enquanto se dirigiam para casa aperceberam-se de que havia uma jibóia no carro e, com uma travagem arriscada, saltaram para fora do jipe. Que grande susto! Daí em diante concordaram em permanecer em Luanda.
Helena ensinou-os a apanhar borboletas, a apreciar os movimentos das medusas nas águas transparentes daquelas praias de areia fina, a apreciar um delicioso gelado de maracujá no fim de jantar e a aprender outra maneira de viver.
( Sofia Garcia, E.B. 2/3 Flávio Gonçalves)

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sábado, julho 03, 2004

Os netescritores continuarão a ler...
 

... Sophia de Mello Breyner



[ desenho de Arpad Szenes imagem in cidm.pt ]

e a ficar encantados...



[imagem in valsousa.pt ]
"Quando chegaram à floresta, o Poeta pediu:
- Oriana, encanta tudo.
E Oriana levantou a sua varinha de condão e tudo ficou encantado."
(in A Fada Oriana, de Sophia de Mello Breyner)

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sexta-feira, julho 02, 2004

Vida Escolar
 

Os netescritores gostam de escrever, procuram publicar algo novo todos os dias e também gostam de saber que os amigos apreciam aquilo que escrevem!
A Sofia enviou-nos uma "atarefada e ri(t)mada" Vida Escolar.


[imagem in bankboston.com.br]

Todos os meninos,
Andam de sacolas.
De manhã ou à tarde,
Às vezes ainda com as coca-colas.

Tantas disciplinas!
E tão pouco recreio,
Não dá para brincar com as caricas,
Nem dar um passeio.

Quando acabam de lanchar,
Correm para jogar,
Mas começa a tocar,
E às aulas não podem faltar.

Sempre assim numa correria,
Mas ainda falta estudar
Mais um pouco ao fim do dia,
Para mais tarde, passar.

É assim a vida escolar,
Sempre, sempre a correr
Para não se atrasar,
E um dia mais tarde, vencer.
(Sofia Garcia, E.B. 2/3 Flávio Gonçalves)

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quinta-feira, julho 01, 2004

Maldita gruta
 

A história de hoje é um trabalho colectivo realizado durante a Arca dos Sonhos, actividade promovida pela Biblioteca Municipal de Vila do Conde.


[imagem in junior.me.co.mz ]

Era uma vez três arqueólogos, o Jonh, o Steve e o Paul. Eram irmãos e todos eles curiosos.
Tinham vontade de descobrir algo de novo, algo que os tornasse famosos.
Numa noite de lua cheia viajaram para muito longe, para os Alpes porque, numa das suas viagens de avião, pareceu-lhes ter visto um animal grandioso que nunca ninguém descobrira.
Aterraram, estava muito frio, o céu com nuvens carregadas e escuras. QUE AZAR! Ia chover ou talvez trovejar, uma noite de terror. E agora? Que iriam fazer? Onde iram passar a noite? Tinham de procurar abrigo!
GRANDE SORTE!!!! Encontraram uma gruta.
Entraram, olharam em redor, era perfeita. Nunca pensaram que uma gruta pudesse ser tão acolhedora.
Tinham que tornar aquela gruta habitável. Limparam-na e, quando chegaram ao fundo da gruta, viram algo a brilhar. Eram uns óculos.
Pensaram que alguém os tinha ali deixado por esquecimento. O Paul pegou neles.
NÃO PODIA SER! A gruta estava a desabar, tornara-se tudo uma confusão, tudo o que tinham limpo estava de novo sujo. O Paul desatou a correr com os seus irmãos aos tropeções atrás de si.
Não podiam sair, a saída estava bloqueada com as pedras.
"Vamos morrer!", pensaram eles.
NÃO PODIAM ACREDITAR NO QUE VIAM! O animal que tanto procuravam estava a tentar salvá-los, desimpedindo a entrada. E salvou-os!
Voaram no seu dorso. O Paul passou os óculos ao Jonh para este os limpar e ele, depois de os limpar passou-os ao Steve para os guardar.
Quando chegaram ao ninho da grande criatura não podiam acreditar, o ninho afinal era uma casa.
A grandiosa ave era na verdade uma águia muito grande.
A águia contou-lhes que quem pegasse nos óculos tornar-se-ia águia pois o feiticeiro que os lá deixara tinha pavor de águias. Disse-lhes também que, quando o sol se pusesse, eles se transformariam em águias para toda a vida.
Agora tinham vontade de voltar ao seu belo país.
Se hoje tu vires três águias enormes, e uma ainda maior atrás delas, podes ter a certeza que são eles!
(Andreia, Sandra, Patrícia, Cátia e Vânia, 6.ºA, Escola E. B. 2, 3 Dr. Carlos Pinto Ferreira)

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